Elogio à crítica

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Pela inteligência e boa escrita e pela justiça que faz ao Fernando Assis Pacheco e ao Nuno Moura, dá gosto a recensão Relatos de Vida, da Alexandra Carita, na última Actual.



Poeta, Nuno Moura escreveu os seguintes livros: Não Saia Nem Entre Após Aviso de Fecho de Portas (Signo), Soluções do Problema Anterior (&etc), Nova Asmática Portuguesa (Mariposa Azual), Os Livros De (Mariposa Azual) e Calendário das Dificuldades Diárias (&etc). Ao nível da recitação, lê poesia/textos ao vivo desde 1998, a solo e nos grupos O Copo (poesia de entretenimento científico), Ventilan (queremos um fã), Eládios Clímacos, Voz Pirata, Agrafador, Outside Zen e Moca Loura. Organiza concertos e leituras.



Actor carismático, versejador inspirado, herdeiro da melhor literatura de cordel, Thomas Bakk chega do Porto para oferecer aos lisboetas apenas um cheirinho de O Mistério do Coiso e outras histórias. Com os versos na ponta da língua afiada, este moderno menestrel faz-se acompanhar de pandeiro, kazoo e bastante piripíri. Para conferir no Largo da Rosa (Mouraria) esta sexta-feira, às 21h.


Clube da Palavra, no Canal Q, e vão 4

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Com O COPO (Paulo Condessa e Nuno Moura), JP Simões e João Pacheco lendo desversos de Fernando Assis Pacheco. Desenhos gráficos de António Jorge Gonçalves.


Com Nuno Moura, lendo as Memórias de um Craque, de Fernando Assis Pacheco, e Maria Flor Pedroso e Pedro e Diana. Desenhos gráficos de António Jorge Gonçalves.


"Fala a terra", por António Poppe. Desenhos digital de António Jorge Gonçalves.


Sam The Kid, Pedro e Diana e O COPO (Paulo Condessa e Nuno Moura). Desenho digital de António Jorge Gonçalves.


Memórias do Craque na Feira do Livro

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Contra os prognósticos meteorológicos o sol brilhou, mas foi a rememoração de uma vida e escrita cheias, as do craque Fernando Assis Pacheco, que aqueceu aquele 13º fim de tarde do presente Maio.

Nuno Costa Santos, José Carlos Vasconcelos, Ana Assis Pacheco e Mário Zambujal ofereceram-nos inestimáveis cromos para a caderneta assispachequiana, álbum precioso que só se completa com a leitura - e já agora a audição, por interposta BOCA - de um dos mais fulgurantes autores portugueses.


Os que não puderam comparecer e os que querem mais não perdem pela demora. Seguem-se novos lançamentos, noutros campos e com outros craques, que anunciaremos muito muito em breve.


Making of do Coiso

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A rosa e a couve-flor

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"A rosa e a couve-flor", de que aqui publicamos um excerto, inspira-se na tradição oral (no caso uma anedota), tal como a maioria das histórias de Thomas Bakk, também chamado "O Senhor dos Cordéis".

É um dos sete contos bakkianos que compõem o audiolivro O Mistério do Coiso e outras histórias, uma edição da BOCA, com narração de Thomas Bakk, arranjos musicais de Nuno Morão, ilustração de Nuno Saraiva, arranjo gráfico de Isabel Pires Vieira, textos de Carlos Nogueira e Thomas Bakk, gravação e edição de Oriana Alves e mistura e masterização de Pedro Magalhães, no Golden Pony Studio.

Trata-se do
primeiro volume da colecção HOT - Histórias Oralmente Transmissíveis, uma edição apoiada pelo IELT - Instituto de Estudos de Literatura Tradicional e que será lançada no Contemfesta 2010.


(...) Thomas Bakk é um poeta popular moderno; licenciado, por
sinal, como acontece com muitos cordelistas brasileiros. A sua
memória dialoga com a memória da tradição oral sem qualquer tipo
de preconceito; usa temas, motivos e formas de expressão típicas da
poética oral e popular, e reinventa os códigos estéticos e éticos dessa
tradição.

A voz de Thomas Bakk é imediatamente reconhecida como
tradicional mas a sua natureza profunda é individual e moderna. Voz
pessoal e voz de todos. O efeito de fala dos seus versos, o tom de cantoria
e improviso, é o que primeiro assegura a adesão do leitor ou
do ouvinte e espectador. Indiferente às acusações ou ao silêncio dos
que vêem na sua produção uma degenerescência do cordel genuíno,
ele inspira-se em diversos géneros (conto, romance tradicional,
anedota…) e subverte textos tradicionais; revela o nosso mundo e cria
outros horizontes, outros mundos. (...)

in A fabulosa história do Senhor dos Cordéis, de Carlos Nogueira
(IELT-FCSH)


Da contracapa

Quando a minha filha veio há vinte anos ao mundo, eu pensei em escrever algo talvez profundo. O texto saiu p’lo meio e aquilo que sem querer resultou de tudo isto, foi o “Peido, logo existo”, que a BOCA faz renascer. Quando ouvi dizerem cá: “foda-se”, então pensei, deve ser com ph; Assim escrevê-lo-ei, p’ra falar da burocracia que existe em Portugal, da síndrome da hipocrisia de se portar bem ou mal… E o “Phoda-se” assim nascia, com a voz de Deus no final, mandando a BOCA, em defesa dessa luso-brasileira rica língua portuguesa, que nos torna especiais. Quem de nós não diz asneira, se não diz, é porque faz. Quando escutei certa vez o “coiso” da língua falada em bom calão português, achei que tinha piada levar o assunto a sério. A história ficou pronta e assim nasceu “O mistério do Coiso”, que a BOCA conta e reconta em som estéreo. Quando estava eu um dia na esplanada da Ribeira, sem saber o que fazia, vi passar à minha beira uma lindíssima micha muita boa numa mota. Pensei logo numa asneira e adaptei a anedota: “Um amor de lagartixa”, que a BOCA não faz batota e conta de forma brejeira. Quando resolvi falar do que há de mais profano no património oral do legado transmontano, nasceu “O Trasgo e o rasgo”, um conto em que eu não me engasgo com a BOCA de contar para o povo lusitano! Quando pensei, de repente, em falar de quem se acha melhor do que toda a gente, peguei no lápis, borracha e lembrei-me da anedota que ouvi contar um senhor. Escrevi rapidamente: “A rosa e a couve-flor”, que a BOCA nunca se esgota e conta-nos sem pudor. Quando pensei em contar uma história de amor, com a qual pudesse abordar as intrigas de poder que chafurdam uma nação, resolvi ser co-autor e comecei a escrever uma nova adaptação de um rimance português, chamado nesta versão: “Romance de Pedro Alemão”, que a BOCA traz desta vez. TB




É já no próximo fim-de-semana que a BOCA se junta ao Contemfesta 2010, Festa de contadores, narradores e narrativas.

Na mala levamos O Mistério do Coiso (em vias de facto) e Anda cá que eu já te conto (ainda em projecto), os dois títulos de estreia da colecção HOT - Histórias Oralmente Transmissíveis.

Ambas as edições contam com o apoio do IELT - Instituto de Estudos de Literatura Tradicional.



14 e 15 de Maio
no ACE /Teatro do Bolhão



No próximo dia 13 de Maio, no Parque Eduardo VII (esplanada laranja), às 18h30,
a 80ª Feira do Livro de Lisboa recebe a Visita do Craque.

Referimo-nos a Fernando Assis Pacheco em seu glorioso autoretrato desportivo enquanto infante conimbricense: 30 crónicas publicadas há 38 anos no Record, reunidas em livro há cinco, pela Assírio & Alvim, e agora gravadas alto e bom som pelo poeta e recitador Nuno Moura para a BOCA, numa edição que inclui fotografias inéditas e textos de Mário Zambujal, José Carlos Vasconcelos, Nuno Costa Santos e o já referido Nuno Moura.

São, aliás, estes os craques que, juntamente com Ana Assis Pacheco, nos falarão, de hoje a uma semana, destas Memórias de um Craque, autor e obra.

Sugerimos que tragam um agasalho, que a conversa vai ser boa e as noites andam frescas.
Acrescentamos que a FLL este ano está uma animação e a BOCA está presente na Tenda dos Pequenos Editores, uma em estilo árabe, à direita de quem sobe.

Agradecemos a vossa presença e divulgação.

Pela concorrência desleal, pedimos desculpa ao Papa.


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