O "magricelas" Zambujal, que fazia dupla com o "tanque" Assis nos torneios de imprensa, nos petiscos e copos, nos jornais e nos livros, fala de Fernando Assis Pacheco, uma "enciclopédia", um "tipo do povo", um "craque da escrita e da vida".
Acompanhado por Ana Assis Pacheco, José Carlos Vasconcelos e Nuno Costa Santos, Mário Zambujal partilha preciosas memórias do autor de "Memórias de um Craque", na 80ª Feira do Livro de Lisboa, a 13 de Maio de 2010.




A claque dos "super sónicos", a estratégia dos livros ilustrados, a cave onde o craque escrevia ao som dos relatos e se refugiava para ler quando a leitura em voz alta não conseguia abafar o ruído da prole. Acompanhada por José Carlos Vasconcelos, Mário Zambujal e Nuno Costa Santos, Ana Assis Pacheco partilha memórias íntimas do escritor.




Os primeiros poemas - entre eles os primeiros publicados sobre a guerra colonial -; os programas na TV; o Diário de Lisboa e a inauguração no país da crónica como género jornalístico - de que FAP é um dos grandes nomes -; o génio de um dos mais fulgurantes escritores portugueses (que também sabia ter mau génio). Acompanhado por Ana Assis Pacheco, Mário Zambujal e Nuno Costa Santos, José Carlos Vasconcelos partilha memórias dos caminhos cruzados com o Craque.




O festejo da língua, os toques de bola literários, os pontapés de bicicleta da escrita pachequiana, a marca oralizante da sua prosa e como ela casa bem com um audiolivro como este. Nuno Costa Santos, que, como Miguel Esteves Cardoso (e nós), acredita que Fernando Assis Pacheco vai reviver, traça um esboço do retrato biográfico que se prepara para publicar nas Edições Tinta-da-China.





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